terça-feira, 30 de agosto de 2011

Um pouco da história da maçonaria


Um pouco da história da maçonaria


Ao longo de sua história, a Maçonaria, não aquela das lendas e tradições românticas, de tempos imemoriais, das guildas de ofício que pretendiam manter uma reserva intelectual de mercado, mas sim a Maçonaria como Instituição, fruto de um momento social iluminista originada ao longo do final do século 17 e início do 18, sempre enfrentou oposição do chamado "mundo profano", principalmente por seu caráter sigiloso, reservado, secreto até.
 Nestes quase 300 anos de existência oficial a ser completada em 2017, a Maçonaria se deparou com fortes movimentos que pretenderam controlá-la e até mesmo suprimi-la, com a eliminação de suas estruturas, a prisão e mesmo a condenação à morte de seus integrantes. Desde a emissão da Bula In Eminenti Apostolatus Specula, por parte do papa Clemente XII, em 28 de abril de 1738, uma das primeiras tentativas de sua supressão, até os fortes ataques sofridos ao longo do século 20 por nações totalitárias, de caráter fascista,  mesmo assim a Maçonaria sempre representou ao mesmo tempo um farol de conquistas sociais de Liberdade e Igualdade entre os Homens e uma ameaça aqueles que pretendiam a perpetuação de um status quo baseado no controle do Estado e da Sociedade por poucos, uma elite perversa que visava ao controle do conhecimento, aos meios de produção, às liberdades individuais.
 Nestes últimos 300 anos, em suas fileiras, a Maçonaria abrigou líderes políticos, libertadores, intelectuais, filósofos, cientistas e artistas: de Saint-Martin e Washington; de Voltaire a Franklin; de Mozart e Puccini a Montaigne e Fleming. A Maçonaria sofreu e sobreviveu, sempre permanecendo imune aos ataques externos e internos à sua estrutura globalizada, em uma época em que o termo ainda nem sequer havia sido cunhado.
 Nestes 300 anos, lutou-se pela Liberdade social, pelo acesso universal à instrução, pelo direito de acesso aos meios de produção, pela liberdade política, pela defesa dos Estados laicos e pela comunhão entre os povos. Lutou-se pelo fim do Absolutismo; pelo fim da Escravidão; pela eliminação das oligarquias na sociedade; pela eliminação do totalitarismo de Hitler, de Mussolini e de Franco, exemplos de Estados onde a Maçonaria foi perseguida e praticamente eliminada, com a morte de aproximadamente 400.000 maçons em campos de extermínio, conforme os registros oficiais apontam; lutou-se pelo fim da Ditadura do Proletariado nas quatro décadas após o término da Segunda Guerra Mundial e tem se lutado ainda pela supressão das injustiças sociais e econômicas.
 Agora nestas primeiras décadas do século 21, a Maçonaria, de uma maneira geral, enfrenta um inimigo maior que todos aqueles que já a confrontaram: a indiferença. A indiferença por parte de seus integrantes de que não há mais batalhas a serem vencidas; a indiferença e a acomodação por parte de seus integrantes de que as grandes causas se resumem a encontros sociais e a discursos vazios desassociados da realidade prática de um mundo em transformação, um mundo que exige respostas rápidas para questões cada vez mais complexas; a indiferença por parte de seus integrantes com relação aos equívocos internos e à luta insana por um poder sem poder algum; a indiferença diante de grupos que simplesmente se esquecem dos compromissos assumidos no instante de suas iniciações.
 Portanto, o maior inimigo da Maçonaria não está somente no crescimento de movimentos antimaçônicos, no crescimento de teorias de conspirações, nos ataques de grupos extremistas que  tem se infiltrado dentro da Ordem, com o intuito de se valer da “proteção” de seus templos para fins menores e escusos. O maior inimigo da Maçonaria está na constituição, internamente,  em nossas fileiras, de grupos de interesses particulares, na construção de uma oligarquia, de um governo de poucos, por si só perverso, com pretensões de se perpetuar no poder da Instituição, transformando-se numa autocracia ou mesmo numa plutocracia. O que se tem visto de uma forma generalizada é que os interesses maiores, os interesses sociais e culturais de grande parte da sociedade profana e maçônica, foram deixados de lado, em troca de uma política feita para se garantir regalias efêmeras e reuniões festivas sem significados maiores.
 Mas quais desafios a Maçonaria deve vencer?
 Antes de qualquer ação concreta, antes de se voltar à sociedade profana, a Maçonaria deve se re-inventar, não no sentido de se criar um novo padrão de atuação, mas sim de se retornar aos princípios defendidos e elaborados por aqueles que “inventaram” a Instituição; uma reformulação da “ética maçônica” com vias ao re-exame dos hábitos dos maçons e do seu caráter em geral, de modo a se evitar o desmoronamento dos pilares de sustentação da Instituição; um re-exame das reais necessidades da Maçonaria, principalmente com relação àqueles que pretendem ocupar a liderançaa representação de nossa Ordem, guindando-se aos seus maiores postos, não só o mais carismático, mas também aquele que seja mais preparado do ponto de vista ético, intelectual e moral.
 Necessitamos de um novo padrão de comportamento, não comportamento vigente, voltado para a auto-promoção e a perpetuação de privilégios, mas sim um novo padrão para se vencer os desafios referentes à construção de uma sociedade profana baseada nos princípios fundamentais defendidos pela Ordem, ou seja a formação de Homens preparados para a diminuição das diferenças existentes entre as classes, não somente sob a ótica econômica, mas também do ponto de vista cultural e educacional.
 O que devemos ter em mente e plenamente consciente que a Maçonaria é a Instituição onde o mundo deve se espelhar e não o contrário. Que os exemplos de valorização do Homem, da História e da Cultura que sempre foram os grandes pilares da Maçonaria iluminem o mundo de trevas profano a partir de nossas fileiras e não o oposto, pois não podemos permitir que as trevas desse mesmo mundo obscureçam as Colunas de nossa Instituição.
 Devemos ser vaidosos não por aquilo que pretendemos ser, mas simorgulhosos por toda ação e comportamento  que nos  identifiquem e reconheçam como Homens preparados para transformar o Mundo.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Aprendiz maçom


Pai, tô com fome!!!

Pai, tô com fome!!!(EMOCIONANTE)

Nunca esqueça "nada" acontece por acaso!!

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou: 

- Pai, tô com fome!!! 

O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência.... 

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!! 

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente... 

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: 

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!! 

Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho... 

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo... 

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua... 

Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.... 

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada... 

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades... 

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar: 

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?! 

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer... 

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho... 

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas... 

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório... 

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de 
pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada... 

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias... 

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho... 

Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso... 

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores... 

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho... 

Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando... 

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele 
chamava-o para ajudar aquela pessoa... 

E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres... 

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar... 

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta... 

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula... 

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro... 

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno... 

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço... 

Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista... 

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um... 

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido... 

Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho: 

'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma.. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!' 

(História verídica) 

Se acharem que vale a pena repassem, pois nunca é tarde para começar e sempre é cedo para parar!!! 

Que Deus te abençoe poderosamente lhe concedendo o dom da fé e da caridade. Fazer obras de caridade não nos garante a salvação, isso é nossa obrigação como cristãos. 

TODA HONRA, TODA GLÓRIA E TODO O LOUVOR PERTENCEM A DEUS. AMÉM

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Salmo 133

LIBERDADE - IGUALDADE - FRATERNIDADE

SALMO 133 - A Excelência da União Fraternal


1. "Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.


2. É como óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba,

   a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.

3. É como o ORVALHO DE HERMON que desce sobre os montes de Sião,

   porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre".

O PÃO DE CRISTO

 O PÃO DE CRISTO

 LEIA EM SILÊNCIO E MEDITE. É MUITO CURTO E VERDADEIRO.

 O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Vitor.
 Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à
 mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.

 Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube
 social, quando viu chegar um casal.

 Víctor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.

 - Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado - disse ele.

 Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:

 - Que queria o pobre homem?

 - Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido,

 - Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não
 necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!

 - Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para
 beber!

 - Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!

 Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram.

 Envergonhado, queria afastar-se correndo dali, mas neste momento ouviu a
 amável voz da mulher que dizia:

 - Aqui tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a situação
 esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe um trabalho
 para você. Espero que encontre.

 - Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo.
 A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza.

 - Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - disse ela com um largo
 sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.

 Víctor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.

 Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade do
 que havia ganho e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia, comeria
 'O Pão de Cristo' dois dias.

 Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior. O PÃO DE
 CRISTO!

 - Um momento!, - pensou, não posso guardar o Pão de Cristo somente para
 mim. Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na
 escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.

 - Quem sabe, este pobre homem tenha fome - pensou - tenho que partilhar o
 Pão de Cristo.

 - Ouça - exclamou Víctor- gostaria de entrar e comer uma boa comida?

 O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.

 - Você fala serio, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até que
 estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato
 de comida quente na frente.

 Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em sua
 sacola de papel.

 - Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou.

 - Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo frequentar que
 tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei.
 Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.

 - O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a
 estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa.
 Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado
 antes em sua cabeça.

 Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engoli-lo com
 alegria.

 De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno e
 assustado.

 - Tome cachorrinho. Te dou a metade - disse o menino. O Pão de Cristo
 alcançará também você.

 O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender o
 jornal com alegria.

 - Até logo!, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego.
 Não desespere!

 - Sabe? - sua voz se tornou em um sussurro - Isto que comemos é o Pão de
 Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para compra-lo.
 O futuro nos presenteará com algo muito bom!

 Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.
 Se agachou para acaricia-lo e descobriu que tinha uma coleira onde  estava
 gravado o nome e endereço de seu dono.

 Víctor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na
 porta.

 Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou
 contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por repreender
 Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro, mas não o fez pois
 Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve.

 Disse então:

 - No jornal de ontem, ofereci uma recompensa pelo resgate. Tome!!

 Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:

 - Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.

 - Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você precisa
 de um emprego? Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma
 pessoa íntegra como você.

 Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância,
 voltou a soar em sua alma. Chamava-se


                          'PARTE O PÃO DA VIDA',


'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,

DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.

QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA

  CRUZ E SEGUI-LO, MESMO QUE DOA!
                                               __________________


 Bem, agora se desejares, reparta com os amigos.

 Ajuda-os a repartir e refletir. Eu já o fiz.

 ESPERO QUE SIRVA para sua VIDA...

 QUE DEUS OS BENDIGA SEMPRE...!!!

 Senhor Jesus:'Te amo muito, te necessito para sempre, estás no mais
 profundo de meu coração, bendize com teu carinho, a minha família, minha
 casa, meu emprego, minhas finanças, meus sonhos, meus projetos e meus
 amigos'.

 Passa esta oração a várias pessoas, exceto a mim. Receberás milagres
 amanhã e sempre. Não o ignores.. Afinal, por que não mandar uma prece ao
 Senhor?

 Esperança
--
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar
a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser
honesto" Rui Barbosa 1914

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A MAÇONARIA E A ESTÁTUA DA LIBERDADE


                                 
                               
                           
                            A MAÇONARIA E A ESTÁTUA DA LIBERDADE
                        
              
A vitória do Movimento Revolucionário de 1776, que deu origem à República dos Estados Unidos da América, foi também uma vitória da Maçonaria, pois os ideais maçônicos de Liberdade e Igualdade foram os alicerces para a construção do novo país.

A recém-nascida nação foi uma espécie de laboratório para a construção da primeira sociedade democrática do mundo, onde se organizou um governo que “em certo sentido, nascia de baixo para cima”.

Dois maçons notáveis contribuíram para declaração de Independência dos Estados Unidos da América: George Washington e Benjamin Franklin.
                                                           
Benjamin Franklin ao lado de Thomas Jefferson atuou como um dos principais articuladores do ideário republicano, alicerçado no “pensamento Iluminista de Locke, Hobbes, Rousseau e Montesquieu e sorvido pelo próprio Benjamin Franklin nas Lojas e na literatura maçônica que conheceu”.

A declaração de Independência dos Estados Unidos, elaborada por Thomas Jefferson, é o melhor exemplo do pensamento Iluminista de Locke, Hobbes e Montesquieu tornado práxis na edificação da nova sociedade. Este importante documento exalta os valores eternos de Liberdade e Igualdade, que são fins supremos da Maçonaria. A Estátua da Liberdade que é uma síntese desses ideais foi construída por um maçom e inaugurada numa cerimônia maçônica.
O historiador e maçom francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a idéia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos para que, em 1875, a equipe do escultor Bartholdi começasse a trabalhar na estátua colossal.
                                                
                                                
O construtor da estátua da liberdade foi o maçom Frederic-Auguste Bartholdi. Retornando à França, com a ajuda de uma campanha de nível nacional feita pela maçonaria, encabeçada por Edoard, levantou a quantia de 3.500.000 francos franceses, uma quantia muito grande para a época (1870).

O projeto sofreu várias demoras porque naquela época não era politicamente conveniente que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a idéia de um presente aos Estados Unidos.                                                                                              
Em julho daquele ano, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua.
                           
                       
                                     PROJETO / DESENHO DA ESTÁTUA DA LIBERDADE

                           
Uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmente como ilha Liberty em 1956).                                  
                                                                                                                                
                                                                                 
Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante seus planos para uma imponente estátua. Para o rosto da estátua, escolheu o rosto da sua própria mãe.
                                                        
                           
Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da Maçonaria em seu projeto - a tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, como também a tão evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo. Isto, talvez, não era uma grande surpresa, visto ele ser maçom.

Segundo os iluministas, por meio desta foi dado "sabedoria" nos ideais da Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses em sua revolução, em 1789.
 
Um primeiro modelo da estátua, em escala menor, foi construído em 1870. Esta primeira estátua está agora no Jardin du Luxembourg em Paris. Um segundo modelo, também em escala menor, encontra-se no nordeste do Brasil em Maceió. Esse modelo, feito pelo mesmo escultor e pela mesma fundição da estátua original, está em frente à primeira prefeitura da cidade, construída em 1869, onde hoje é o Museu da Imagem e Som de Alagoas.
     
                   ELABORAÇÃO DO MOLDE – BRAÇO ESQUERDO DA ESTÁTUA
                                     
A estrutura em que a estátua se apóia foi construída pelo Maçom Gustave Eiffel, o famoso construtor da Torre Eiffel. O pedestal sobre o qual se apoiaria a estátua seria construído e financiado pelos americanos.
                                        
                                                           
                                               
                              ESTRUTURA INTERIOR - ESTÁTUA
                                                                                   

Essa estátua foi feita de chapas de cobre batido a mão, que foram então unidas sobre uma estrutura de suportes de aço, projetada por Eiffel, com 57 metros de altura, completa, pesando quase 225 toneladas.
São 167 degraus de entrada até o topo do pedestal. Depois são mais 168 degraus até a cabeça. Por fim, outros 54 degraus levam à tocha.
                                                                   
A coloração verde-azul é causada por reações químicas, o que produziu sais de cobre e criou a atual tonalidade. Registros históricos não fazem qualquer menção da fonte de fios de cobre usados na Estátua da Liberdade, mas se suspeita que sejam provenientes da Noruega.

 Foi desmontada e enviada para Nova York, onde então foi montada em um pedestal projetado pelo arquiteto americano e maçom Richard Morris Hunt. 
                                                                                                 
                                            
                                              CONSTRUÇÃO DO PEDESTAL JUNHO 1885
                                                     
A onda de perseguições na Rússia, aos judeus, que resultaram em uma migração em massa para os Estados Unidos, afetou a vida e as ações da poetisa judia americana, Emma Lazarus, de grande renome americano. Mas o que se tornou "o ponto culminante" na vida de Emma foi seu incansável trabalho de assistência aos milhares de refugiados judeus que perseguidos chegavam famintos.

Emma juntou-se ao trabalho da Maçonaria e a grupos judaicos de assistência e lançou-se em todo tipo de trabalho. Nada era duro ou difícil para ela. Chegou a usar seu próprio dinheiro para ajudar os emigrantes em sua fase de adaptação. Trabalhou incessantemente na própria Stanten Island, a famigerada ilha, por onde os emigrantes eram obrigados a passar por uma humilhante seleção, que determinava quem poderia entrar em terras americanas.
                                                                         
As palavras e as ações de Emma Lazarus foram de extrema importância nesta época, servindo de incentivo para que muitos outros se juntassem aos esforços dos comitês de ajuda aos refugiados e com grande relevância da Maçonaria Americana.
                                                   
O soneto de Emma Lazarus, intitulado "The New Colossus", com o famoso verso, está inscrito no pedestal. “Venham a mim as massas exaustas, pobres e confusas ansiando por respirar liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade. Eu os guio com minha tocha”.                           
 A estátua foi terminada na França em julho de 1884 e a chegada no porto de New York, em 17 de junho de 1885. Para preparar-se para o trânsito, a estátua foi reduzida a 350 partes individuais e embalada em 214 containers de madeira. (O braço direito e a tocha, que foram terminados mais cedo, tinham sido exibidos na exposição Centennial em Filadélfia em1876, e depois disso no quadrado de Madison em New York City.) a estátua foi remontada em seu suporte novo em um tempo de quatro meses.
                                 
Para tal, o navio Bay Ridge, levou para a ilha de Bedloy, onde hoje está erguida a estátua. Cerca de 100 maçons, onde o principal arquiteto do pedestal, o maçom Richard M. Hunt, entregou as ferramentas de trabalho aos maçons construtores.
                    
                                      MODELAGEM DA ESTÁTUA NO ESTUDIO BARTHOLDI - FRANÇA

A pedra fundamental, a primeira pedra, foi então assente conforme ritualística maçônica própria para esses eventos. As peças que iriam compor a estátua chegaram ao porto de New York, em Junho de 1885; foram montadas sobre a estrutura construída por Gustave Eiffel. A estátua foi inaugurada em 28 de Outubro de 1886.
                            CERIMÔNIA DE INAUGURAÇAO  28 DE OUTUBRO DE 1886
            
O presidente Grover Cleveland presidiu à cerimônia em 28 de outubro de 1886 e o maçom Bispo Episcopal de New York fez a invocação. O maçom Bartholdi retirou a bandeira francesa do resto da estátua. O principal orador da cerimônia foi o maçom Chaucey M. Depew, senador dos Estados Unidos.
                                  
                          Or de São Caetano do Sul, 05 de Outubro de 2009
                                                                    Ir  Nelson Célio Diniz


Fontes de consulta:
House, Random             -           The Secret Zodiacs
English history          -           Texto A Maçonaria e a Estátua da Liberdade